A gratidão mostra, de forma consistente, um impacto profundamente positivo na saúde mental e isso foi comprovado por diversas pesquisas científicas.
Um estudo de Hamka Hamka et al. (2024) demonstrou que a gratidão reduz significativamente os níveis de depressão, ansiedade e estresse em 420 estudantes, revelando que quanto mais gratos somos, menor é o sofrimento psicológico.
Da mesma forma, Abdul Basit et al. (2024) encontrou correlações negativas fortes entre gratidão e ansiedade (r = -0,55) e entre gratidão e depressão (r = -0,60), explicando 46% da variação na saúde mental.
Esses resultados se repetem em diferentes contextos, entre estudantes, profissionais da saúde mental e até gestantes.
Por exemplo, Michael T. Geier et al. (2022) mostrou que uma intervenção baseada em gratidão durante a pandemia da COVID-19 aumentou significativamente o bem-estar mental de estudantes universitários (Cohen’s d = 0,74).
Mas os efeitos da gratidão vão além da mente. Eles alcançam também o corpo.
Pesquisas como a de D. Newman et al. (2021) descobriram que pessoas naturalmente mais gratas apresentam batimentos cardíacos e pressão arterial mais baixos, melhor qualidade de sono e mais disposição para se exercitar.
Já B. Leavy et al. (2022) comprovou que a gratidão reduz a resposta da pressão arterial em situações de estresse, funcionando como um verdadeiro escudo emocional e físico.
Esses resultados foram reforçados por Andree Hartanto et al. (2022), que mostraram que práticas de gratidão diminuem sintomas fisiológicos negativos como o estresse percebido, a ansiedade e a depressão. Ou seja: a gratidão não é apenas um sentimento, é um remédio natural para corpo, mente e alma.
E os benefícios chegam até o cérebro!
Estudos mostram que a gratidão modifica a estrutura e o funcionamento cerebral em áreas relacionadas à emoção, recompensa e bem-estar.
Segundo Y. Tani et al. (2022), níveis mais altos de gratidão estão associados ao maior volume da amígdala direita e do giro fusiforme esquerdo, regiões ligadas à empatia e à cognição.
- Kong et al. (2020) revelou que a gratidão influencia a estrutura do córtex pré-frontal medial, área relacionada à satisfação com a vida.
Além disso, Laura I. Hazlett et al. (2021) demonstrou que sentir gratidão reduz as respostas de ameaça da amígdala, e Ke Ding et al. (2022) destacou que a gratidão ativa áreas cerebrais únicas, diferentes de outras emoções positivas como o orgulho.
Em resumo: a gratidão transforma corpo, mente e cérebro.
Ela abre espaço para uma nova percepção da vida mais leve, consciente e conectada à energia da criação