Vivendo em Comunidade

Modelos de cura comunitária (Community-healing models – CHMs) têm mostrado grande eficácia no enfrentamento dos traumas intergeracionais, históricos e raciais, justamente porque reconhecem os contextos sistêmicos em que os problemas se desenvolvem. (Bookman-Zandler & Smith, 2023).

Dentro dessas práticas, os Anciãos aborígenes desempenham um papel essencial, guiando processos terapêuticos que fortalecem a identidade cultural, aumentam a coesão comunitária e promovem uma profunda conexão com a Country, a terra sagrada. Essas práticas revelam que a cura não acontece de forma isolada, mas em redes vivas de apoio e pertencimento, capazes de transformar dores herdadas em caminhos de força e resiliência (Cox et al., 2022).

Um exemplo inspirador é o Community Healing and Resistance Through Storytelling (C-HeARTS), que coloca a justiça, os processos culturalmente sintonizados e dimensões como a conexão e a memória coletiva no centro da cura comunitária (Chioneso et al., 2020).

Para os povos indígenas, o engajamento ativo com a comunidade e a identidade cultural é a base do processo de cura frente à colonização e ao trauma. Mais do que ideias abstratas, esses vínculos são processos vivos, em constante movimento e renovação (Maracle, 2021).

✨ Na Pura Energia Positiva, acreditamos no mesmo princípio: ninguém cura sozinho. Assim como mostram esses estudos, viver em comunidade, partilhar experiências e resgatar laços de pertencimento são caminhos que despertam a cura, a força e a esperança. Nossa missão é criar espaços onde ciência, espiritualidade e ancestralidade se encontram, fortalecendo cada indivíduo e, ao mesmo tempo, todo o coletivo.