O amor deve ser nutrido com felicidade e compartilhado com os outros.
Imagine adicionar uma colher de sal a um copo de água.
Você sente o sabor do sal ao provar a água, certo?
Mas e se você adicionar uma colher de sal em um rio?
Não vai mudar nada, certo!
O amor é um pouco assim.
Se nossos corações são pequenos, as menores falhas daqueles que nos rodeiam podem nos enfurecer.
Se expandirmos nossos corações, no entanto, nos tornamos capazes de tratar os outros com compaixão e empatia.
Então, como você me tornar mais amoroso?
O amor precisa de sustento. Precisa de felicidade.
Isso porque o amor é uma coisa viva, amor é energia e como qualquer outra emoção, precisa de nutrição.
A felicidade é o alimento do amor. Quando você é feliz, torna-se capaz de amar a si mesmo e aos outros.
Mas isso levanta a questão: o que é felicidade?
O budismo zen pode fornecer algumas ideias.
A felicidade não pode ser alcançada através da satisfação de desejos superficiais.
Felicidade é o fruto da atenção plena.
Em uma caminhada, se você concentrar sua atenção em todos os movimentos do seu corpo e esquecer seu destino final e o motivo pelo qual está tentando chegar lá, começará a entender o que é a felicidade.
Praticar a atenção plena ou mindfulness é experimentar e apreciar o momento presente.
Quando estamos atentos ao presente, começamos a perceber quanta beleza existe no mundo.
Podemos realmente apreciar as alegrias de algo tão simples quanto uma flor desabrochando.
Mas não guarde isso para si!
Beleza, amor e felicidade, são feitos para compartilhar.
Praticar a atenção plena é uma ótima maneira de aprender a compartilhar esses presentes com outras pessoas.
Imagine-se passeando com um amigo que está muito preocupado e com alguma coisa. Você pode trazer felicidade e amor às reflexões conturbadas apenas apontando as coisas que aquecem seu coração, seja o sol ou o jogo de nuvens no céu acima de vocês.
Mude o foco e mostre a beleza para as pessoas… sempre que surgir uma oportunidade!
Para entender a verdadeira natureza do amor, você deve reconhecer seus traços principais.
O que você pensa quando ouve a palavra “amor”?
Muitos de nós associam o conceito a um tipo específico de parceiro desejável – ideal e bem-sucedido!
Mas isso não é amor verdadeiro.
Para entender isso, você precisa primeiro entender a natureza do amor.
O verdadeiro amor não é sobre o que você deseja obter, mas sim sobre o reconhecimento e a compreensão do sofrimento dos outros.
O amor permite que você veja o sofrimento da perspectiva da outra pessoa, e isso facilita ajudá-la.
Mas nunca deixe de ser infeliz para deixar o outro feliz. Assim você deixará seu amor próprio de lado. Não, para trazer a felicidade para as pessoas, é preciso sentir-se realmente feliz.
Outra maneira de descrever essa qualidade do amor verdadeiro é a empatia.
Não é difícil reconhecer o amor verdadeiro quando você o encontra.O amor verdadeiro revela um mundo de beleza e parece refrescante e sólido. Dá-nos uma sensação de liberdade, tranquilidade e alegria.
Se você acha que pode estar apaixonado, pergunte a si mesmo se está cheio de uma sensação de pura alegria. Se você não estiver, é provável que não seja amor verdadeiro.
A alegria é complementada pela reverência.
Em muitas partes da Ásia, existe o costume de que os cônjuges sejam tratados com reverência como convidados um pelo outro.
Essa é uma parte importante da manutenção de um relacionamento, e mesmo os parceiros de longo prazo devem ser tratados com o mesmo profundo respeito.
O atributo final do amor verdadeiro é sua expansividade.
No começo, o amor é focado em uma única pessoa. Mas, com o tempo, cresce e começa a se expandir para abranger todos os seres vivos.
Para reconhecer o amor verdadeiro, você deve prestar atenção nestas quatro características definidoras:
- Bondade amorosa
- Compaixão
- Alegria
- Equanimidade
Vamos descompactar esses conceitos.
Bondade amorosa é usar a atenção plena para fazer os outros felizes. Em outras palavras, é nossa capacidade de fazer o sol brilhar até no coração mais nublado.
A compaixão nos permite ver o sofrimento dos outros e nos identificar com sua situação. Quando estamos sintonizados com o sofrimento deles, nos tornamos empáticos – somos capazes de ver de verdade e ouvir profundamente.
A alegria é a duradoura e profunda felicidade. Trazer alegria aos outros é um grande presente.
A característica final é a equanimidade. Isso também pode ser chamado de inclusão. É a capacidade de dissolver os limites entre você e outra pessoa, para que o sofrimento deles se torne seu.
Para entender mais sobre como amar, leia todos os blogs desse mês de junho, pois estão todos focados no Amor!
Não perca a oportunidade de realmente aprender a amar e expandir sua felicidade!
Para lhe inspirar, te convido a meditar comigo:
Meditação – Como amar
Gratidão de todo meu coração
Vanessa Scott
Namastê!
