Desde que nossos ancestrais humanos começaram a registrar suas histórias nas paredes das cavernas e tábuas de pedra, o coração apareceu como um símbolo representando saúde, sabedoria, intuição, orientação e inteligência superior.
Os antigos egípcios, que se referiam ao coração como ieb, acreditavam que o coração, e não o cérebro, era o centro da vida e a fonte da sabedoria humana.
Os mesopotâmicos e os gregos consideravam o coração o centro da alma. Os gregos, no entanto, o consideravam uma fonte independente de calor dentro do corpo, enquanto os mesopotâmicos acreditavam que era um fragmento do calor do sol.
Eles até realizaram sacrifícios humanos pelos quais extraíram um coração humano que ainda batia para oferecê-lo ao Deus Sol.
Os romanos entendiam que o coração era o órgão vital que mais dá vida ao corpo.
No século 17, durante os primeiros anos da revolução científica, o filósofo francês René Descartes argumentou que a mente e o corpo eram duas substâncias radicalmente distintas.
Por meio dessa visão mecanicista do universo, as pessoas começaram a ver o coração como uma máquina extraordinária.
O mecanismo do coração como uma bomba física começou a ofuscar sua natureza como conexão da humanidade com uma inteligência inata.
Por meio da investigação científica, o coração lentamente deixou de ser reconhecido como nossa conexão com os sentimentos, emoções e nosso eu superior.
Foi apenas por meio da nova ciência das últimas décadas que começamos a nos reconciliar e reconhecer o verdadeiro significado do coração como fonte que gera campos eletromagnéticos e como nossa conexão com o campo unificado.
Sabemos que o coração, além de seu papel óbvio de sustentar a vida, não é simplesmente uma bomba muscular que move o sangue por todo o corpo, mas um órgão capaz de influenciar sentimentos e emoções.
O coração é um órgão sensorial que orienta nossa capacidade de tomar decisões, bem como nossa compreensão de nós mesmos e de nosso lugar no mundo.
É um símbolo que transcende tempo, lugar e cultura. É uma premissa comumente aceita que, quando estamos conectados ao conhecimento interno do coração, podemos explorar sua sabedoria como fonte de amor e orientação superior.
Desde 2013, não medimos esforços para medir e quantificar a coerência e a transformação, que são fundamentais para a compreensão do papel do coração. Quase todos reconhecem que os sentimentos elevados do coração nos conectam com a consciência do amor, compaixão, gratidão, alegria, unidade, aceitação e abnegação.
São sentimentos que nos preenchem e nos fazem sentir inteiros e conectados, ao invés dos sentimentos de estresse que dividem comunidades e drenam nossa energia vital.
O problema é que esses sentimentos elevados do coração muitas vezes ocorrem por acaso – dependendo de algo externo em nosso ambiente – e não como algo que podemos produzir para nós mesmos sob demanda.
Sem dúvida, é um desafio manter nosso equilíbrio mental e emocional na cultura atual, acelerada, cheia de estresse, focada na produtividade e com pressa para terminar, e a perda desse equilíbrio pode ter sérias ramificações para a nossa saúde.
Por exemplo, na virada do século 20, quase ninguém morreu de doença cardíaca, enquanto hoje é a principal causa de morte para homens e mulheres.
A cada ano, apenas nos Estados Unidos, as doenças cardíacas custam aproximadamente US $ 207 bilhões em serviços de saúde, medicamentos e perda de produtividade. O estresse é um dos principais fatores que contribuem para as doenças cardíacas, e está atingindo um nível epidêmico.
Felizmente, existe um antídoto
O que descobrimos ao pesquisar e estudar as muitas facetas da coerência do coração é que podemos de fato regular nossos estados internos, independentemente das condições em nosso ambiente externo.
Assim como desenvolver qualquer habilidade, criar voluntariamente a coerência do coração requer conhecimento, aplicação e prática.
O HMI (HeartMath Institute) é uma organização sem fins lucrativos de pesquisa e educação que trabalha para entender melhor a coerência cérebro-coração.
Desde 1991, a HMI tem pesquisado e desenvolvido ferramentas confiáveis, com base científica para ajudar as pessoas a fazer a ponte entre seus corações e mentes, bem como aprofundar sua conexão com os corações dos outros. Sua missão é ajudar as pessoas a trazer seus sistemas físico, mental e emocional em um alinhamento equilibrado por meio da orientação intuitiva do coração.
A pesquisa do HMI provou que, combinando uma intenção ou pensamento (que, como você leu, atua como carga elétrica) com um sentimento ou emoção (que você já entende que atua como uma carga magnética), podemos mudar nossa energia biológica – e quando mudamos nossa energia, mudamos nossas vidas.
É a união desses dois elementos que produz efeitos mensuráveis na matéria, mudando nossa biologia de viver no passado familiar para viver em um novo futuro.
O fluxo de consciência e percepção acontece quando a mente e as emoções são colocadas em equilíbrio e coerência por meio de um processo auto iniciador.
Esta forma de inteligência é experimentada como um conhecimento direto e intuitivo que se manifesta em pensamentos e emoções que são benéficas para nós e para os outros.
Os benefícios da coerência do coração são numerosos, incluindo redução da pressão arterial, melhoria do sistema nervoso, equilíbrio hormonal e melhoria da função cerebral – Isso ocorre quando você mantém e sustenta emoção elevada.
Quando você mantém e sustenta estados emocionais elevados, independentemente das condições do seu ambiente externo, você pode obter acesso ao tipo de intuição de alto nível que promove uma melhor compreensão de si mesmo e dos outros, ajuda a prevenir padrões estressantes em sua vida, aumenta clareza mental e promove uma melhor tomada de decisão.
A coerência do coração começa com a batida firme e coerente do coração através do cultivo, prática e sustentação de emoções elevadas; tais emoções incluem gratidão, apreço, inspiração, liberdade, bondade, abnegação, compaixão, amor e alegria.
Os benefícios dessa batida coerente são sentidos em todos os sistemas do corpo.
Consciente ou inconscientemente, muitos de nós praticamos sentir-nos infelizes, com raiva ou com medo todos os dias. Então, por que não praticar a criação e manutenção de estados alegres, amorosos e altruístas?
Isso iria criar uma nova ordem interna, resultando em saúde geral e felicidade?
A Ponte do Coração
No final deste artigo faremos uma meditação sobre a bênção dos centros de energia e o coração, localizado logo atrás do esterno, é o quarto centro de energia do corpo.
O coração é a nossa ponte para maiores níveis de consciência e energia, bem como o centro onde começa a nossa divindade. No Clube Meditação entro em mais detalhes sobre a importância disso, e como nosso coração inteligente se comunica com nosso cérebro.
Vamos focar e abençoar cada um dos nossos centros de Energia. Vamos abrir a porta para as informações profundas do campo quântico poderem entrar e transformar nossa energia e, consequentemente, a nossa vida… sempre para melhor.
Meditação – Benção aos Centros de Energia
Gratidão por meditar comigo… Namastê!
Vanessa Scott
